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Prevenir Acidentes e Doenças do Trabalho é Preservar a Vida!

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Doenças mentais no Trabalho

O mercado de trabalho tornou-se um foco de doenças como depressão e estresse. A tendência já se reflete em forte aumento no número de brasileiros afastados pelo INSS por esse tipo de problema de saúde, informa reportagem de Érica Fraga e Venscelau Borlina Filhopublicada na Folha(25/11/2011).

As concessões de auxílio-doença acidentário –que têm relação com o trabalho para casos de transtornos mentais e comportamentais cresceram 19,6% no primeiro semestre de 2011 em relação ao mesmo período do ano passado.

Esse aumento foi quatro vezes o da expansão no número total de novos afastamentos autorizados pelo INSS.

Nenhum outro grupo de doença provocou crescimento tão forte na quantidade de benefícios de auxílio-doença concedidos entre janeiro e junho deste ano.

“Há ondas de doenças de trabalho. A onda atual é a da saúde mental”, diz Thiago Pavin, psicólogo.

Mudanças adotadas pelo Ministério da Previdência Social em 2007 facilitaram o diagnóstico de doenças causadas pelo ambiente de trabalho. Isso levou a um forte aumento nas concessões de benefícios acidentários para todos os tipos de doença em 2007 e 2008.

Os afastamentos provocados por casos de transtornos mentais e comportamentais, por exemplo, saltaram de apenas 612 em 2006 para 12.818 em 2008. Mas, depois desse ajuste inicial, tinham subido apenas 5% em 2009 e recuado 10% em 2010.

RISCOS, DIAGNÓSTICOS E SINTOMAS

Na Tabela abaixo, um quadro com os principais fatores de risco que desenvolvem sintomatologia neuropsiquiátrica importante. Veja a conclusão da matéria na Revista NRFACIL, acessando o link da Seção MEDLINE (abaixo).



FATORES DE RISCO DE NATUREZA OCUPACIONAL

•Manganes

•Substancias asfixiantes (gás carbonico)

•Sulfeto de carbono

•Outros solventes orgânicos neurotóxicos

•Brometo de metila

•Mercúrio e seus compostos tóxicos

•solventes orgânicos neurotóxicos

•problemas relacionados a emprego e desemprego

•condições difíceis de trabalho

•ameaça de perder o emprego

•conflitos no emprego

•reação após acidente de trabalho

•assalto no trabalho

•circunstância relativa a condições de trabalho

•ritmo de trabalho penoso

•desacordo com colegas e patrões

•má adaptação à organização de trabalho


fonte: http://www.nrfacil.com.br/blog

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Dia 27 de Novembro: Dia do Técnico de Segurança do Trabalho e Engenheiro de Segurança do Trabalho!



A ASPLEN PARABENIZA TODOS OS PROFISSIONAIS DA ÁREA DE SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO!

Fonte: Ilustração: Beto Soares/Estúdio Boom

quinta-feira, 24 de novembro de 2011


Poeiras pode explodir, sim! Não são todas, mas para algumas, basta juntarmos certas condições para a explosão ocorra.

Poeira de qualquer substância que possa ser mantida queimando quando você coloca fogo, explodirá sob as circunstâncias certas.

Duas coisas são necessárias para esta explosão:

•A poeira deve ser fina o suficiente;
•Deve ser misturada à quantidade certa de ar.

A poeira não explodirá quando estiver no chão ou em camadas sobre as coisas. Mas se você movimentá-la de alguma forma, formando uma nuvem no ar, você terá uma condição explosiva. Adicione uma centelha ou uma chama a esta condição e ela poderá explodir.

A poeira de madeira, por exemplo, não precisa ser tão fina quanto a poeira de carvão.

As partículas de poeira têm que estar próximas o bastante para que se obtenha a quantidade certa de oxigênio para queimar.

Os pós de metais podem ser explosivos se forem finos o bastante para passar através de uma tela de 500 mesh.

Estas poeiras são explosivas da mesma forma que a madeira e o carvão. Pós de magnésio, alumínio e bronze são muito explosivos.

Sempre que uma poeira explosiva é lançada no ar, a mistura certa com o ar provavelmente ocorrerá em algum ponto de nuvem formada - durante um segundo ou dois pelo menos. Nesses casos, você terá o necessário para a ocorrência de um incêndio ou explosão.

Se houver muita poeira a sua volta, você terá duas explosões: uma pequena, mas o suficiente para lançar mais poeira no ar. Aí acontece a explosão maior e mais perigosa.

A poeira em áreas abertas criará apenas uma grande labareda. Em espaços fechados, como numa mina de carvão, a poeira poderia produzir pressões que nenhum bloco de concreto suportaria.

Os edifícios novos, que alojam processos e apresentam este risco, assim como moinhos, elevadores de cereais e oficinas de usinagem de metais, são projetados com seções de paredes ou teto que se abrem e deixam a pressão sair, antes que atinjam um nível muito alto.

As explosões de poeira podem ser evitadas se os três princípios abaixo forem aplicados:

•Mantenha a poeira separada do ar o máximo possível;
•Não deixe a poeira se acumular, limpando-a sempre;
•Mantenha as fontes de ignição afastadas.

Para limpar poeiras explosivas, use uma vassoura de fibra macia ou um aspirador de pó - nunca use vassoura ou espanador do tipo doméstico.

fonte: http://www.temseguranca.com/2011/11/dds-cuidado-com-poeiras-explosivas.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+segurancatrabalho+%28SEGURAN%C3%87A+DO+TRABALHO%29

fonte da imagem: http://blogdeourolandia.blogspot.com/2011/04/bomba-mucio-azevedo-revela-que-e-feliz.html

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Estresse é uma das principais causas de acidentes de trabalho

fonte: Data: 22/11/2011 / Fonte: Segs
www.protecao.com.br

O estresse é uma das principais causas de acidentes no ambiente de trabalho e uma das maiores preocupações das equipes de saúde e de segurança profissional, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). Sobrecarga, monotonia e desvalorização do profissional estão entre as principais causas. Cerca de 70 % dos brasileiros sofrem com o problema. Segundo a Associação Internacional de Gerenciamento do Estresse (ISMA - da sigla em inglês), com sede nos Estados Unidos, o Brasil só perde para o Japão no número de trabalhadores com estresse.


"Qualquer desequilíbrio emocional pode diminuir o rendimento de um profissional. Quanto ao estresse não é diferente", comenta o Dr. Marcelo Pustiglione, médico homeopata e professor de Medicina do Trabalho da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Ele explica que, se não diagnosticado corretamente e tratado a tempo, o estresse pode se converter em doença com muita facilidade. "No campo da saúde ocupacional, ele está entre os riscos psicossociais. É uma adaptação insatisfatória, que causa tensões fisiológicas que podem originar outras doenças".


O Dr. Pustiglione observa que os eventos estressantes são diferentes para cada pessoa. "A resposta a estressores é individual, dependendo da predisposição e da suscetibilidade de cada um. Assim, o que provoca estresse em uma pessoa pode ser um desafio bem-vindo para outra". Para ele, quanto mais for flexível, mais o indivíduo poderá reagir positivamente e manter o controle diante de eventos adversos.



Profissionais felizes produzem mais

"É inegável que o trabalhador satisfeito, saudável e feliz produz mais e se acidenta menos. O estresse não é sempre ruim" Segundo o especialista, ele pode contribuir para aumentar a percepção e o nível de alerta no trabalho, melhorando o desempenho profissional, por exemplo. "Tanto as habilidades mentais quanto as físicas melhoram quando estamos espertos e com a adrenalina na medida certa. Assim, metas e desafios clara e objetivamente propostos fazem parte dos `estressores do bem’".


Homeopatia para estresse é melhor opção

"Para estresse, medicamento homeopático deve ser primeira opção terapêutica, pois ele é eficiente para harmonizar o eixo psico-neurendócrino-imunitário", afirma o Dr. Pustiglione. Ele lembra ainda que, o medicamento é um dos elementos do plano terapêutico sendo fundamental a eliminação ou redução dos estressores que são, ao mesmo tempo, as causalidades do desequilíbrio e os obstáculos à cura.

Aplicativo "asplen pcd" para cálculo de dose e Níveis de Pressão Sonora

A Asplen disponibiliza aos interessados (TST, estudantes,etc) o aplicativo asplen pcd para cálculo de dose e Níveis de Pressão Sonora. Para obtê-lo gratuitamente faça sua solicitação através do e-mail: asplen.assessoria@hotmail.com


(aplicativo asplen pcd)

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Exposição prolongada a ruídos de baixo risco pode causar perda auditiva

Data: 22/11/2011 / Fonte: Agência Notisa - www.protecao.com.br


Um estudo feito por participantes do programa de pós-graduação em Distúrbios da Comunicação Humana da Universidade Tuiuti do Paraná (UTP) e publicado em setembro deste ano na Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia estudou a mudança do limiar auditivo de trabalhadores expostos a diferentes frequências de ruídos.

Os 266 trabalhadores da área frigorífica que participaram do estudo, entre homens e mulheres, foram divididos em três grupos: (1) expostos a ruídos entre 79 e 84,9 decibéis (dB(A)), nível considerado seguro pela Fundacentro, no Brasil; (2) expostos a ruídos entre 85 e 90 dB(A) e (3) expostos a ruídos na faixa de 90 a 98,8 dB(A), todos a um período de trabalho de oito horas. Segundo dados do artigo, os ambientes frigoríficos apresentam ruídos contínuos acima de 80 dB(A), o que pode promover perdas de audição.

Flávia Cardoso Oliva, uma das autoras do artigo, e colegas alertam sobre os riscos existentes na exposição a sons muito altos: "O risco de desenvolver perda auditiva em razão de exposição a ruído no ambiente de trabalho aumenta conforme o tempo de exposição em anos. Daí a necessidade do controle do ruído e do monitoramento auditivo anual. Entende-se como monitoramento auditivo a análise dos exames auditivos sequenciais comparados com o exame de referência, possibilitando a tomada de decisões em relação à audição do trabalhador", afirmam na publicação.

Durante a pesquisa, a equipe realizou 63 exames. Os resultados mostraram que nos grupos 1 e 2 existia um início de desordem auditiva, pois não apresentavam queixas de zumbido nos ouvidos ou sensação de perda da capacidade auditiva, apesar da alta exposição a ruídos frequentes. Já o grupo 3 apresentou maior agravamento auditivo bilateral entre o primeiro e o último exame.

Assim, os pesquisadores concluem que, por haver piora auditiva nos três grupos de trabalhadores, mesmo entre os funcionários expostos a ruídos considerados dentro dos limites permissíveis no Brasil, deveria ser implantado um programa de orientação e treinamento para prevenir possíveis alterações do limiar auditivo.